Por Clécia Rocha
Dom Itamar Vian |
Buscando garantir que a
população carcerária tenha direitos previstos na Declaração Universal dos
Direitos Humanos, é que a Igreja Católica, atravês através da Pastoral
Carcerária vem dsenvolvendo ações que visam garantir que nenhum detento seja submetido a
tortura, nem a tratamento ou castigo cruel, desumano ou degradante.
De acordo com o
arcebispo metropolitando Dom Itamar Vian, a Declaração dos Direitos Humanos foi
elaborada para impedir que a brutalidade como as cometidas na II Guerra Mundial
retornassem ao cenário da Terra. Segundo ele, meio século depois de sua
proclamação ainda há conflitos armados em dezenas de países, onde milhares de
pessoas morrem por dia vítimas de balas e granadas.
Conforme Dom Itamar, a
Arquidiocese se empenha colaborando com a sociedade, para que estes direitos
sejam respeitados. “Fazemos nosso apelo aos que buscam retamente os caminhos da
justiça e da verdade, a abraçar com coragem esta causa”, destacou.
No que se refere
especificamente a realidade prisional de Feira de Sanatana, o arcebispo contou
que o trabalho desenvolvido pela Pastoral Carcerária tem como principal
objetivo acompanhar o dia-dia dos detentos e revindicar pelo cumprimento dos
Direitos Humanos.
Realidade
Prisional
Para a sociedade de
forma geral, sobretudo os familiares de presidiários, a questão dos Direitos
Humanos não passam de mera utopia. “Eles pregam o que não existem, tentam
maquiar com essa história de direitos humanos, mas quando chegamos no presídio,
notamos o verdadeiro inferno que é aquilo alí”, disse a mãe de um detento do
Presídio Regional de Feira de Santana, negando revelar identidade para não
sofrer repressão dos agentes do presídio.
Ainda de acordo com a
mãe do encarcerado, além do aspecto físico sub-humano o qual passa a ala
masculina da Unidade Prisional de Feira, os agentes penitenciários sempre agem
de forma brutal com os detentos. “Espero é que a Justiça e essa história de
Direitos Humanos realmente prevaleça no país, porque o que se observa é um mito
contruído por trás disso tudo, meu filho que está preso lá, foi acusado, não
foi julgado e é tratado como animal. O que será revoltante, é quando ele sair
daquele lugar e ficar comprovado que não tem culpa do que está sendo acusado, a
volta será incurável”, desabafou.
Matéria para a disciplina de Jornalismo Comunitário / Orientadora Sílvia Dantas
Nenhum comentário:
Postar um comentário