sábado, 1 de dezembro de 2012

Igreja se empenha na luta dos Direitos Humanos

                                                                                                                                 Por Clécia Rocha

Dom Itamar Vian
Buscando garantir que a população carcerária tenha direitos previstos na Declaração Universal dos Direitos Humanos, é que a Igreja Católica, atravês através da Pastoral Carcerária vem dsenvolvendo ações que visam  garantir que nenhum detento seja submetido a tortura, nem a tratamento ou castigo cruel, desumano ou degradante.
De acordo com o arcebispo metropolitando Dom Itamar Vian, a Declaração dos Direitos Humanos foi elaborada para impedir que a brutalidade como as cometidas na II Guerra Mundial retornassem ao cenário da Terra. Segundo ele, meio século depois de sua proclamação ainda há conflitos armados em dezenas de países, onde milhares de pessoas morrem por dia vítimas de balas e granadas.
Conforme Dom Itamar, a Arquidiocese se empenha colaborando com a sociedade, para que estes direitos sejam respeitados. “Fazemos nosso apelo aos que buscam retamente os caminhos da justiça e da verdade, a abraçar com coragem esta causa”, destacou.
No que se refere especificamente a realidade prisional de Feira de Sanatana, o arcebispo contou que o trabalho desenvolvido pela Pastoral Carcerária tem como principal objetivo acompanhar o dia-dia dos detentos e revindicar pelo cumprimento dos Direitos Humanos.

Realidade Prisional
Para a sociedade de forma geral, sobretudo os familiares de presidiários, a questão dos Direitos Humanos não passam de mera utopia. “Eles pregam o que não existem, tentam maquiar com essa história de direitos humanos, mas quando chegamos no presídio, notamos o verdadeiro inferno que é aquilo alí”, disse a mãe de um detento do Presídio Regional de Feira de Santana, negando revelar identidade para não sofrer repressão dos agentes do presídio.
Ainda de acordo com a mãe do encarcerado, além do aspecto físico sub-humano o qual passa a ala masculina da Unidade Prisional de Feira, os agentes penitenciários sempre agem de forma brutal com os detentos. “Espero é que a Justiça e essa história de Direitos Humanos realmente prevaleça no país, porque o que se observa é um mito contruído por trás disso tudo, meu filho que está preso lá, foi acusado, não foi julgado e é tratado como animal. O que será revoltante, é quando ele sair daquele lugar e ficar comprovado que não tem culpa do que está sendo acusado, a volta será incurável”, desabafou.

Matéria para a disciplina de Jornalismo Comunitário / Orientadora Sílvia Dantas

Nenhum comentário:

Postar um comentário